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Brasil faz história com prata inédita no Mundial de Ginástica Rítmica por equipes

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Um feito sem precedentes para a ginástica rítmica brasileira foi conquistado neste sábado (data não fornecida no texto original, mas assumindo dia da competição principal) no Mundial sediado no Rio de Janeiro. A equipe brasileira, formada por Duda Arakaki, Nicole Pircio, Sofia Madeira, Mariana Gonçalves e Maria Paula Caminha, brilhou intensamente e assegurou a medalha de prata na competição por equipes. Esta é a primeira vez que o Brasil alcança o pódio nesta categoria em Mundiais, garantindo também a vaga nas finais das cinco fitas e nos conjuntos mistos.

A performance que rendeu a histórica prata foi impecável. O conjunto brasileiro obteve 27.400 pontos nas cinco fitas e impressionantes 27.850 pontos no conjunto misto. As disputas finais de cada categoria estão marcadas para a tarde e noite deste domingo, prometendo mais emoções para a torcida local.

O ouro da competição ficou com o Japão, que apresentou um desempenho de 27.200 nas cinco fitas e também 27.850 no conjunto misto, retornando ao pódio mundial após seis anos. Em 2019, as japonesas haviam conquistado a prata. O bronze foi para a Espanha, completando o trio de honra.

Homenagens e Referências Culturais Marcam as Apresentações

As ginastas brasileiras encantaram o público com suas escolhas musicais e performances cheias de brasilidade. Na apresentação do conjunto misto, a trilha sonora foi “Evidências”, clássico da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó. Já nas cinco fitas, a equipe utilizou um mix vibrante de “O que é? O que é”, de Gonzaguinha, e “Samba do Brasil”, de Bellini, celebrando a riqueza musical do país.

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O impacto da cultura brasileira no evento foi notável, com outras delegações prestando suas homenagens. A equipe húngara, por exemplo, utilizou um collant inspirado na camisa da seleção brasileira e incorporou uma bola de futebol em sua rotina. Espanha e Chipre também se renderam ao ritmo brasileiro, apresentando suas coreografias ao som de “Samba do Brasil”.

Emoção e Reconhecimento de um Trabalho Consistente

Após a cerimônia de premiação, a alegria da comissão técnica e das atletas era palpável. “É muito bom ver nosso sonho sendo realizado depois de tantos anos de trabalho. Deus é tão maravilhoso que colocou a gente dentro da nossa casa, cheia de torcida, familiares e com o nosso time no mais alto nível. Foi a chance da nossa vida e, graças a Deus, com muito trabalho conseguimos essa medalha”, declarou a treinadora Camila Ferezin, emocionada.

A capitã Duda Arakaki ressaltou a evolução e a constância do Brasil nos últimos anos. “Como em todos os momentos da nossa vida, os bons e os ruins, a gente superou trabalhando — e dessa vez não seria diferente. A medalha chegou para concretizar tudo o que trabalhamos nesses anos. Brigamos por medalha em etapas de Copa do Mundo, Mundial, e ela chegou”, celebrou a atleta.

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Até então, o melhor resultado do conjunto brasileiro em Mundiais havia sido na última edição, em Valência (Espanha), onde garantiram a vaga para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 e terminaram a série com cinco arcos na quarta posição, por critérios de desempate.

Nicole Pircio, uma das integrantes da equipe, fez questão de lembrar que a missão ainda não está completa. “A adrenalina está lá em cima, mas nós treinamos para isso. É mais um feito para o Brasil, porque conseguimos duas finais pela primeira vez. Agora é chegar no hotel, descansar e voltar com séries ainda mais bonitas para fazer mais história para o nosso país”, concluiu a ginasta, já projetando as próximas etapas da competição.

Classificação Geral do Mundial de Ginástica Rítmica por Equipes:

Posição País
Japão
Brasil
Espanha
China
Israel
Bulgária
Polônia
Alemanha
Ucrânia
10º França
11º México
12º Estônia
13º Azerbaijão
14º Uzbequistão
15º Itália
16º Hungria
17º Cazaquistão
18º Finlândia
19º Turquia
20º Coréia do Sul
21º Malásia
22º Lituânia
23º República Tcheca
24º Canadá
25º Taipei
26º Noruega
27º Chile

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F1

Verstappen mira recorde de vitórias na Holanda e coincidência histórica com Jim Clark

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Foto: Divulgação

Quatro corridas sem pódio, sete sem vitória e o domínio absoluto da McLaren: isso é o que Max Verstappen vai ter que superar se quiser triunfar em casa no domingo (31), data em que a Fórmula 1 consolida o retorno das férias de meio de temporada com o GP da Holanda.

Max Verstappen venceu pela primeira vez em casa, no GP da Holanda — Foto: Dan Mullan/Getty Images

Max Verstappen venceu pela primeira vez em casa, no GP da Holanda — Foto: Dan Mullan/Getty Images

Mas se o retrospecto recente e o problemático carro da RBR não animam, o holandês tem uma motivação especial nesta corrida. Caso consiga ganhar, vai igualar o recorde de conquistas no circuito de Zandvoort: quatro, alcançadas por Jim Clark. Além disso, uma eventual vitória neste ano pode representar uma coincidência histórica na comparação com o britânico.

Clark foi bicampeão da F1 nos anos 60 e dono de 25 vitórias em 72 corridas disputadas na categoria. O britânico ganhou em Zandvoort pela primeira vez em 1963, ano em que também conquistou seu primeiro campeonato; nos anos seguintes, o piloto nascido na Escócia voltaria a vencer em 1964 e 1965, temporada do bi.

Depois dos três triunfos, Clark foi ao pódio em 1966 com o terceiro lugar e conquistou novamente a vitória em 1967, fechando o ciclo em Zandvoort – o britânico faleceu em um acidente na Fórmula 2 em abril de 1968, dois meses antes do GP da Holanda daquele ano.

Jim Clark é o recordista de vitórias em Zandvoort, com quatro — Foto: Getty Images

Jim Clark é o recordista de vitórias em Zandvoort, com quatro — Foto: Getty Images

Depois de sair do calendário em 1985 por ter um traçado obsoleto para os padrões da época, a pista de Zandvoort e o GP da Holanda retornaram apenas em 2021, impulsionados pela reforma do traçado e pelo efeito Max Verstappen, que começava a brilhar naquele ano. Na reestreia do circuito, o holandês deixou sua marca e triunfou pela primeira vez em casa.

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Naquele mesmo campeonato, Verstappen conquistou seu primeiro título ao superar Hamilton na última volta em Abu Dhabi. O holandês voltaria a vencer em 2022 e 2023; em 2024, chegou em segundo e viu Lando Norris ficar no alto do pódio.

Portanto, se repetir a vitória neste domingo, Verstappen não apenas igualará Clark em número de conquistas, mas também vai reproduzir a sequência do bicampeão: três vitórias, seguidas por um pódio e mais um triunfo.

Mar laranja x máquina laranja

 

Em 1967, ano de sua última vitória na Holanda, Clark terminou o campeonato no terceiro lugar, a mesma posição que Verstappen ocupa na F1 2025. O problema da Lotus do britânico não era a velocidade, visto que ele venceu quatro das 11 corridas do ano, mas sim a confiabilidade: o bicampeão abandonou cinco provas naquele ano.

Verstappen vive a situação inversa: o carro da RBR é confiável, mas não possui a mesma estabilidade e velocidade das McLarens laranjas de Lando Norris e Oscar Piastri. O holandês venceu apenas duas vezes neste campeonato, nos GPs do Japão e da Emilia-Romagna, e não comemora um triunfo desde maio.

Verstappen abandonou GP da Áustria após ter sido atingido por Kimi Antonelli — Foto: Sam Bloxham/LAT Images

Verstappen abandonou GP da Áustria após ter sido atingido por Kimi Antonelli — Foto: Sam Bloxham/LAT Images

A comparação na parte inicial do campeonato era com a McLaren, mas a situação de Verstappen piorou ainda mais nas últimas corridas antes das férias. Depois de abandonar o GP da Áustria após ter sido atingido por Kimi Antonelli, da Mercedes, Max amargou o quinto lugar na Inglaterra, a quarta posição na Bélgica e foi apenas o nono na Hungria – colocações em que o público se desacostumou a vê-lo após os quatro títulos seguidos, entre 2021 e 2024.

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Verstappen precisará unir dois fatores para ter chance de vencer em casa. O primeiro é a motivação: afinal, a sequência de resultados ruins colocou o holandês 97 pontos atrás de Piastri, líder do campeonato.

Embora uma caçada à dupla da McLaren pelo título pareça improvável neste momento, Verstappen pode extrair essa motivação em Zandvoort não só da possibilidade de fazer história, mas também da numerosa e barulhenta torcida holandesa. Desde o retorno do circuito à Fórmula 1, as arquibancadas se transformam em um mar laranja em apoio ao tetracampeão, que neste ano deve precisar ainda mais do apoio dos fãs.

Mar laranja nas arquibancadas de Zandvoort, palco do GP da Holanda — Foto: Mark Thompson/Getty Images

Mar laranja nas arquibancadas de Zandvoort, palco do GP da Holanda — Foto: Mark Thompson/Getty Images

O outro fator é a capacidade de conseguir superar os problemas do carro. Mesmo com toda a instabilidade da RBR, o piloto já mostrou que consegue extrair um bom desempenho se o acerto do veículo estiver de acordo com as exigências da pista – o que aconteceu na vitória na corrida sprint do GP da Bélgica, por exemplo.

Soma-se a isso a alta probabilidade de chuva no sábado e no domingo, condição que agrada ao tetracampeão. São fatores que podem colocar Verstappen mais uma vez na história – ou ainda transformar as coincidências com Clark em meras estatísticas.

Infos e horários GP da Holanda de Fórmula 1 2025 — Foto: Infoesporte

Infos e horários GP da Holanda de Fórmula 1 2025 — Foto: Infoesporte

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