OUTRAS MODALIDADES
Brasil faz história com prata inédita no Mundial de Ginástica Rítmica por equipes
Publicado em
24 de agosto de 2025por
Da Redação
Um feito sem precedentes para a ginástica rítmica brasileira foi conquistado neste sábado (data não fornecida no texto original, mas assumindo dia da competição principal) no Mundial sediado no Rio de Janeiro. A equipe brasileira, formada por Duda Arakaki, Nicole Pircio, Sofia Madeira, Mariana Gonçalves e Maria Paula Caminha, brilhou intensamente e assegurou a medalha de prata na competição por equipes. Esta é a primeira vez que o Brasil alcança o pódio nesta categoria em Mundiais, garantindo também a vaga nas finais das cinco fitas e nos conjuntos mistos.
A performance que rendeu a histórica prata foi impecável. O conjunto brasileiro obteve 27.400 pontos nas cinco fitas e impressionantes 27.850 pontos no conjunto misto. As disputas finais de cada categoria estão marcadas para a tarde e noite deste domingo, prometendo mais emoções para a torcida local.
O ouro da competição ficou com o Japão, que apresentou um desempenho de 27.200 nas cinco fitas e também 27.850 no conjunto misto, retornando ao pódio mundial após seis anos. Em 2019, as japonesas haviam conquistado a prata. O bronze foi para a Espanha, completando o trio de honra.
Homenagens e Referências Culturais Marcam as Apresentações
As ginastas brasileiras encantaram o público com suas escolhas musicais e performances cheias de brasilidade. Na apresentação do conjunto misto, a trilha sonora foi “Evidências”, clássico da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó. Já nas cinco fitas, a equipe utilizou um mix vibrante de “O que é? O que é”, de Gonzaguinha, e “Samba do Brasil”, de Bellini, celebrando a riqueza musical do país.
O impacto da cultura brasileira no evento foi notável, com outras delegações prestando suas homenagens. A equipe húngara, por exemplo, utilizou um collant inspirado na camisa da seleção brasileira e incorporou uma bola de futebol em sua rotina. Espanha e Chipre também se renderam ao ritmo brasileiro, apresentando suas coreografias ao som de “Samba do Brasil”.
Emoção e Reconhecimento de um Trabalho Consistente
Após a cerimônia de premiação, a alegria da comissão técnica e das atletas era palpável. “É muito bom ver nosso sonho sendo realizado depois de tantos anos de trabalho. Deus é tão maravilhoso que colocou a gente dentro da nossa casa, cheia de torcida, familiares e com o nosso time no mais alto nível. Foi a chance da nossa vida e, graças a Deus, com muito trabalho conseguimos essa medalha”, declarou a treinadora Camila Ferezin, emocionada.
A capitã Duda Arakaki ressaltou a evolução e a constância do Brasil nos últimos anos. “Como em todos os momentos da nossa vida, os bons e os ruins, a gente superou trabalhando — e dessa vez não seria diferente. A medalha chegou para concretizar tudo o que trabalhamos nesses anos. Brigamos por medalha em etapas de Copa do Mundo, Mundial, e ela chegou”, celebrou a atleta.
Até então, o melhor resultado do conjunto brasileiro em Mundiais havia sido na última edição, em Valência (Espanha), onde garantiram a vaga para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 e terminaram a série com cinco arcos na quarta posição, por critérios de desempate.
Nicole Pircio, uma das integrantes da equipe, fez questão de lembrar que a missão ainda não está completa. “A adrenalina está lá em cima, mas nós treinamos para isso. É mais um feito para o Brasil, porque conseguimos duas finais pela primeira vez. Agora é chegar no hotel, descansar e voltar com séries ainda mais bonitas para fazer mais história para o nosso país”, concluiu a ginasta, já projetando as próximas etapas da competição.
Classificação Geral do Mundial de Ginástica Rítmica por Equipes:
Posição | País |
---|---|
1º | Japão |
2º | Brasil |
3º | Espanha |
4º | China |
5º | Israel |
6º | Bulgária |
7º | Polônia |
8º | Alemanha |
9º | Ucrânia |
10º | França |
11º | México |
12º | Estônia |
13º | Azerbaijão |
14º | Uzbequistão |
15º | Itália |
16º | Hungria |
17º | Cazaquistão |
18º | Finlândia |
19º | Turquia |
20º | Coréia do Sul |
21º | Malásia |
22º | Lituânia |
23º | República Tcheca |
24º | Canadá |
25º | Taipei |
26º | Noruega |
27º | Chile |
F1
Verstappen mira recorde de vitórias na Holanda e coincidência histórica com Jim Clark
Published
3 semanas agoon
20 de agosto de 2025By
REDAÇÃO
Quatro corridas sem pódio, sete sem vitória e o domínio absoluto da McLaren: isso é o que Max Verstappen vai ter que superar se quiser triunfar em casa no domingo (31), data em que a Fórmula 1 consolida o retorno das férias de meio de temporada com o GP da Holanda.
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Max Verstappen venceu pela primeira vez em casa, no GP da Holanda — Foto: Dan Mullan/Getty Images
Mas se o retrospecto recente e o problemático carro da RBR não animam, o holandês tem uma motivação especial nesta corrida. Caso consiga ganhar, vai igualar o recorde de conquistas no circuito de Zandvoort: quatro, alcançadas por Jim Clark. Além disso, uma eventual vitória neste ano pode representar uma coincidência histórica na comparação com o britânico.
Clark foi bicampeão da F1 nos anos 60 e dono de 25 vitórias em 72 corridas disputadas na categoria. O britânico ganhou em Zandvoort pela primeira vez em 1963, ano em que também conquistou seu primeiro campeonato; nos anos seguintes, o piloto nascido na Escócia voltaria a vencer em 1964 e 1965, temporada do bi.
Depois dos três triunfos, Clark foi ao pódio em 1966 com o terceiro lugar e conquistou novamente a vitória em 1967, fechando o ciclo em Zandvoort – o britânico faleceu em um acidente na Fórmula 2 em abril de 1968, dois meses antes do GP da Holanda daquele ano.
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Jim Clark é o recordista de vitórias em Zandvoort, com quatro — Foto: Getty Images
Depois de sair do calendário em 1985 por ter um traçado obsoleto para os padrões da época, a pista de Zandvoort e o GP da Holanda retornaram apenas em 2021, impulsionados pela reforma do traçado e pelo efeito Max Verstappen, que começava a brilhar naquele ano. Na reestreia do circuito, o holandês deixou sua marca e triunfou pela primeira vez em casa.
Naquele mesmo campeonato, Verstappen conquistou seu primeiro título ao superar Hamilton na última volta em Abu Dhabi. O holandês voltaria a vencer em 2022 e 2023; em 2024, chegou em segundo e viu Lando Norris ficar no alto do pódio.
Portanto, se repetir a vitória neste domingo, Verstappen não apenas igualará Clark em número de conquistas, mas também vai reproduzir a sequência do bicampeão: três vitórias, seguidas por um pódio e mais um triunfo.
Mar laranja x máquina laranja
Em 1967, ano de sua última vitória na Holanda, Clark terminou o campeonato no terceiro lugar, a mesma posição que Verstappen ocupa na F1 2025. O problema da Lotus do britânico não era a velocidade, visto que ele venceu quatro das 11 corridas do ano, mas sim a confiabilidade: o bicampeão abandonou cinco provas naquele ano.
Verstappen vive a situação inversa: o carro da RBR é confiável, mas não possui a mesma estabilidade e velocidade das McLarens laranjas de Lando Norris e Oscar Piastri. O holandês venceu apenas duas vezes neste campeonato, nos GPs do Japão e da Emilia-Romagna, e não comemora um triunfo desde maio.
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Verstappen abandonou GP da Áustria após ter sido atingido por Kimi Antonelli — Foto: Sam Bloxham/LAT Images
A comparação na parte inicial do campeonato era com a McLaren, mas a situação de Verstappen piorou ainda mais nas últimas corridas antes das férias. Depois de abandonar o GP da Áustria após ter sido atingido por Kimi Antonelli, da Mercedes, Max amargou o quinto lugar na Inglaterra, a quarta posição na Bélgica e foi apenas o nono na Hungria – colocações em que o público se desacostumou a vê-lo após os quatro títulos seguidos, entre 2021 e 2024.
Verstappen precisará unir dois fatores para ter chance de vencer em casa. O primeiro é a motivação: afinal, a sequência de resultados ruins colocou o holandês 97 pontos atrás de Piastri, líder do campeonato.
Embora uma caçada à dupla da McLaren pelo título pareça improvável neste momento, Verstappen pode extrair essa motivação em Zandvoort não só da possibilidade de fazer história, mas também da numerosa e barulhenta torcida holandesa. Desde o retorno do circuito à Fórmula 1, as arquibancadas se transformam em um mar laranja em apoio ao tetracampeão, que neste ano deve precisar ainda mais do apoio dos fãs.
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Mar laranja nas arquibancadas de Zandvoort, palco do GP da Holanda — Foto: Mark Thompson/Getty Images
O outro fator é a capacidade de conseguir superar os problemas do carro. Mesmo com toda a instabilidade da RBR, o piloto já mostrou que consegue extrair um bom desempenho se o acerto do veículo estiver de acordo com as exigências da pista – o que aconteceu na vitória na corrida sprint do GP da Bélgica, por exemplo.
Soma-se a isso a alta probabilidade de chuva no sábado e no domingo, condição que agrada ao tetracampeão. São fatores que podem colocar Verstappen mais uma vez na história – ou ainda transformar as coincidências com Clark em meras estatísticas.
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Infos e horários GP da Holanda de Fórmula 1 2025 — Foto: Infoesporte

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